Nesta quinta-feira, 22/12, o presidente eleito Luiz inácio Lula da Silva anunciou o seu vice, Geraldo Alckmin, como titular do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Alckmin foi a escolha do presidente eleito após dois empresários declinarem do convite: o presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva e do presidente do conselho e administração do Grupo Ultra, Pedro Wongtchoscki.
Alckmin é paulista, foi governador do estado de São Paulo, estado esse que tem muito atrito com o Amazonas nas questões fiscais devido à Zona Franca de Manaus.
É bom ou é ruim?
Ainda é cedo pra dizer com clareza, apesar de ele vir de um estado que sempre causa um motivo para travar batalhas com o Amazonas na chamada “guerra fiscal”, segundo o que tem se visto nos veículos de comunicação é que Alckmin é competitivo e está muito alinhado com o presidente eleito nas suas questões políticas e promessas de campanha.
Uma das promessas de campanha de Lula é a de que haverá preservação do modelo Zona franca de Manaus e que sua segurança jurídica será restaurada e mantida.
Quem deu um sinal claro de cumprimento desas promessas de campanha também foi Fernando Haddad que, ao anunciar medidas para a pasta econômica a partir de 2023, quando sinalizou que apesar de entender necessário rever as receitas e os subsídios tributários ele entendia que há questões específicas que merecem uma atenção especial, que é o caso da Zona Franca de Manaus.
Esse movimento de Haddad foi um aceno ao Amazonas no sentido de que irá trabalhar de forma a não causar problemas ou insegurança jurídica ao modelo, alinhando-se à promessa de campanha do Lula.
A partir de agora, deveremos acompanhar com cuidado o discurso e os movimentos de Alckmin para confirmar se ele, de fato, está alinhado com essas promessas.
